O email chegou durante a interrupção lectiva da Páscoa, mas não divulgámos logo as boas notícias porque preferimos esperar a autorização do escritor Álvaro Magalhães para publicar aqui no blogue a mensagem que nos enviou. Falamos, obviamente, da selecção do melhor texto inspirado nos livros da colecção "Crónicas do Vampiro Valentim". Ora vejam:
email enviado pelo escritor Álvaro Magalhães (clicar na imagem para aumentar o tamanho) |
Quanto ao texto vencedor, cá está ele:
***
O meteorito negro
Numa noite muito gelada o vampiro Valentim foi dar uma volta. Viu uma gruta escura e foi ver o que estava lá. Quando chegou encontrou a gruta com um buraco em cima e no chão estava um meteorito que ainda deitava fumo. O Valentim não sabia o que era, foi chamar o avô para ver.
- Avô, venha comigo, eu vi um meteorito dentro de uma gruta.
- Então vamos lá ver o que é.
Foram os dois para a gruta e o avô, quando viu o meteorito, disse:
- Não lhe toques, é um meteorito muito raro! Não o conheço mas vou ver ao meu livro que espécie é.
- Está bem, avô.
O Valentim foi vendo a gruta mais para a frente até que viu uma coisa escrita na parede e que dizia:
“Vida de vampiro não presta.”
No chão também estava escrita uma coisa que dizia:
“Eu procuro o meteorito preto porque sou vampiro e quero uma vida normal.”
O Valentim foi ficando cada vez mais assustado, até que voltou para trás. O avô tinha chegado com más notícias:
- Valentim, trago más notícias. Se tocarmos neste meteorito ficamos humanos.
- O quê?!
Depois chegou a família toda para ver o que se passava e a Dentinho perguntou:
- O que se passa?
- Estás a ver este meteorito preto? Se lhe tocares ficamos humanos com vida normal.
E a família ficou espantada.
Depois o Valentim lembrou-se:
- Faz todo o sentido! Eu encontrei uma coisa escrita na parede que dizia “Vida de vampiro não presta.” e no chão dizia “Eu procuro um meteorito preto porque sou vampiro e quero uma vida normal.”.
O pai disse:
- O que é que escolhemos, vampiros ou humanos?
A mãe, o Valentim, a Dentinho e o avô ficaram baralhados.
- Eu quero ser humano com vida normal. – Disse o pai.
- Eu também. – Disse o avô.
- Eu também. – Disseram a mãe e a Dentinho ao mesmo tempo.
Só faltava o Valentim. Ele gostava da vida que tinha mas também queria ter uma vida normal, então disse que sim.
Tocaram todos no meteorito e já eram humanos, foram todos para casa viver uma vida normal e viveram todos felizes para sempre.
João Miguel Pires Ramos
4º ano
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